Resenha: O céu está em todo lugar (Jandy Nelson)
Sinopse: Este é um livro de estreia vibrante, profundamente romântico e imperdível. Lennie Walker, de dezessete anos de idade, gasta seu tempo de forma segura e feliz às sombras de sua irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre abruptamente, Lennie é catapultada para o centro do palco de sua própria vida - e, apesar de sua inexistente história com os meninos, inesperadamente se encontra lutando para equilibrar dois. Toby era o namorado de Bailey, cujos sentimentos de tristeza Lennie também sente. Joe é o garoto novo da cidade, com um sorriso quase mágico. Um garoto a tira da tristeza, o outro se consola com ela. Mas os dois não podem colidir sem que o mundo de Lennie exploda...
Resenha: O livro é contado em primeira pessoa através de Lennie, uma personagem simples e ao mesmo tempo complicada. Ela sempre fora acostumada a ser a irmã tímida, contida, sempre à sombra da talentosa Bailey, uma garota de dezenove anos, cheia de vida, planos e sonhos. O mundo de Lennie vira de cabeça para baixo quando sua irmã morre. Agora junto da avó e tio Big ela tenta superar a ausência da irmã, mas sua repentina atração sexual por Toby, namorado de Bailey, não ajuda e as coisas só ficam piores quando conhece Joe Fontaine por quem se apaixona perdidamente, porém esse amor não a mantém longe de Toby.
“Apesar da tristeza, meus olhos deslizam das botas pretas para as pernas cobertas pela calça jeans, o interminável torso e, finalmente, param em um rosto tão animado que sinto ter interrompido uma conversa entre ele e a partitura”
Confesso que de início estranhei um pouco a escrita, mas logo meus olhos passaram a deslizar tranquilamente nas palavras. Me senti dentro da mente confusa de Lennie mesmo que muitas vezes não entendesse suas atitudes e pensamentos. A verdade é que se esses pensamentos fossem simples e compreensíveis não seria real o bastante, afinal ela é uma adolescente de dezessete anos que acaba de perder a irmã apenas dois anos mais velha.
Após a morte de Bailey, Lennie também passa a questionar muito sobre a mãe que as deixou há dezesseis anos com a avó e nunca voltou ou deu um telefonema para saber das filhas. Até aquele momento se contentara com a história de que as mulheres da família eram aventureiras que não conseguiam se manter um lugar só, mas isso passa a não bastar para explicar o sumiço.
Oi Jéssica,
ResponderExcluirQuando li esse livro, a capa me chamou atenção. Demorei um pouco para me empolgar na leitura, mas acabei gostando e é entendível essa confusão, pois ainda é uma adolescente,
Parabéns pelo cantinho!
Abraços Mika,
Pensamentos Viajantes