Fuga de Rigel (Diogo de Souza)

Sinopse: Um dos maiores telecinéticos do planeta, aluno prodígio da Fundação Cosmos, o pequeno Rigel descobre que sua família ainda está viva, que seu pai o tinha como morto, e toda a vida que conheceu foi calcada em mentiras.
Poderia escapar à telepatia de seus professores ou à clarividência dos amigos? Só há uma forma de evadir um paranormal: Teria de perder a si mesmo para reencontrar sua família.
Seu pai não o compreenderia. Seus mestres o perseguiriam. Seus amigos seriam deixados para trás. Mas quando se viu cara a cara com aquela fotografia, sabia que havia apenas uma coisa a ser feita.
Precisava fugir.

Resenha: 
A Fuga de Rigel é de tirar o fôlego de quem lê. Logo nas primeiras páginas nos deparamos com a primeira de muitas perseguições no decorrer da história. Depois de descobrir algo aparentemente muito sujo por trás da Fundação a qual tinha como família Rigel foge na tentativa de encontrar o pai que durante todos esses anos acreditava estar morto. Enquanto Rasalas, diretor da Fundação Cosmos, mobiliza seus melhores agentes para encontrar seu aluno mais poderoso, Alphard e Procyon, os melhores amigos de Rigel, decidem agir por conta própria com a ajuda de Deneb. Os três passam a agir na surdina tentando inicialmente descobrir o porquê da fuga do amigo e, claro, tentando trazê-lo de volta.
Ganhei esse livro em uma promoção faz um tempo, ele é bem diferente de tudo que sou acostumada a ler, não tinha nenhum tipo de expectativa ao começar a leitura, pois não tinha certeza do que deveria esperar. Diogo de Souza tem uma criatividade surpreendente. As cenas de perseguição e lutas não ficam para trás de filmes de ação, em muitas delas me peguei prendendo a respiração ansiando pelo resultado dos confrontos. Quando eu não acreditava poder ficar mais emocionante os últimos capítulos decisivos me mostraram que ainda tinha muita ação para acontecer.
Não gostei muito da capa, não faz jus à história, também tiveram alguns erros (pelo menos nessa edição) que me incomodaram um pouco, mas tirando isso a narrativa é perfeita.
Simpatizei bastante com os personagens, não só Rigel, mas também Alphard, Procyon e Deneb. A amizade, a lealdade e cumplicidade entre eles foi quase palpável. Lúcio é o personagem que mais me sensibilizou, tenho mania de me apegar a ficção então sempre pensava no que a suposta morte do filho de três anos lhe causou, sem contar a morte da mulher, e, de repente, depois de tanto tempo descobrir que na verdade seu filho está vivo e no entanto é um estranho para ele.
Como eu disse no início é de tirar o fôlego.

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